Base florestal
Uma nova Florestal
Berço da matéria-prima da Klabin, a Unidade Florestal é a base para a produção, qualidade e competitividade de todos os produtos da cadeia. O compromisso com as boas práticas começa já nas atividades de base, com a produção de mudas que visam à alta produtividade e com o emprego de metodologia de plantio em mosaico, que mescla florestas plantadas com florestas nativas, hoje referência mundial em manejo sustentável.
Acompanhando a evolução da Companhia, em 2024, a Florestal também cresceu. Com a incorporação das áreas adquiridas da Arauco por meio do Projeto Caetê, mais 150 mil hectares, divididos entre florestas plantadas (85 mil hectares) e matas nativas conservadas, passaram a ser geridos pela Companhia. O processo de integração foi bastante amplo e envolveu não somente as florestas, mas também os colaboradores, os equipamentos adquiridos, novas comunidades, fornecedores e clientes.
Preparação para o futuro
Preparação para o futuro
O crescimento da Florestal levou à criação de um Plano Diretor Florestal estruturado em dez pilares. Entre os destaques, estão:
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A área de Segurança passa a ser guiada por novo Plano Mestre de Segurança, um documento robusto e construído em conjunto com todas as áreas para organizar as demandas e incumbir-se do avanço dos padrões de saúde e segurança operacional da Florestal.
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A Central de Controle Operacional ganha importante papel, unindo o controle de segurança viária à sala de controle especial. Esse espaço funcionará 24 horas e fará o monitoramento integral de toda a frota de 3.000 veículos, entre caminhões pesados, coletivos e frota leve, permitindo maior controle do fluxo viário com novos protocolos e aumentando a condição de segurança e qualidade.
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Em relação a matrizes de logística e estoques, há projeto para atualizar parâmetros dos níveis de serviço, buscando maior eficiência no abastecimento e na integração com as fábricas.
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Na Silvicultura, um projeto estruturante, com foco na otimização de custos e na qualidade, fará a revisão completa de todo o modelo de gestão e operação. A dificuldade cada vez maior de contratar mão de obra, com elevação de custos, cria a oportunidade do lançamento desse programa, que irá rever o sistema de cadastro e planejamento, o grau de mecanização e a matriz de mão de obra, assim como avançar na jornada de tecnologia no campo e na digitalização dos controles.
O Plano Diretor Florestal será o guia de trabalho para os próximos anos, definindo prioridades e ações necessárias para sustentar a base do roadmap da Companhia. Todo esse crescimento e a transformação na Florestal requereram uma reorganização na estrutura de gestão e modelo de trabalho:
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Diretorias do negócio passaram por reestruturação, proporcionando uma conexão direta entre Planejamento e Operação.
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Modelo de gestão foi reconfigurado com gerências por processos e coordenações regionalizadas, tornando mais ágil a conexão entre o processo de decisão e a execução.
RPPN Vale do Corisco, em Sengés (PR).
Destaques da Florestal em 2024
Destaques da Florestal em 2024
911 mil
hectares de área total
463 mil
hectares de áreas produtivas
41%
de área nativa conservada
111
árvores plantadas por minuto
80
municípios para plantio, colheita e compra de madeira
30
módulos de colheita em atividade
11 mil
pessoas se movimentaram, entre colaboradores próprios e terceiros, diariamente no transporte
Melhoria contínua
Melhoria contínua
Uma iniciativa de destaque no processo de melhoria contínua foi a integração de planejamentos da Florestal com as fábricas de Monte Alegre e de Ortigueira, no Paraná. A troca de informações e o olhar multidisciplinar das equipes gerou mudanças nos processos, trazendo ganhos para ambos. Um exemplo foi o trabalho realizado para aumentar a qualidade de matéria-prima produzida, com ajustes no tamanho do cavaco da madeira e descascamento do material. As novas diretrizes acordadas entre as áreas permitiram reforçar a capacidade de atendimento às fábricas, sem a necessidade de novos investimentos.
Outra frente de melhoria foi o amadurecimento do Superar na Florestal. O modelo de atuação já consolidado nas unidades fabris passou por algumas adaptações e foi aplicado em seis módulos na colheita. A gestão autônoma suportada pelo Superar, aliada ao trabalho da Manutenção, mostrou-se eficiente, com a expectativa de ser ampliada para outros módulos em 2025.