Economia Sustentável
Tempo de colheita
O ano de 2024 foi marcado por entregas consistentes, com disciplina na alocação de capital e na geração de valor, e encerrou um importante ciclo de investimentos, com a conclusão do Projeto Puma II (MP27 e MP28), a inauguração da Unidade Piracicaba II (Projeto Figueira) e a compra de novos ativos florestais no âmbito do Projeto Caetê.
é a relação entre a dívida líquida e o EBITDA em US$.
A orientação é continuar buscando eficiência, assim como disciplina nos custos e nos futuros investimentos. Para os próximos dois anos, serão prioridades a geração de caixa e a desalavancagem mediante a redução da dívida bruta da Companhia.
Aumento* de
6%
nas vendas, representando o total de 3.870 mil t.
Crescimento* de
9%
na receita líquida, alcançando R$19,6 bilhões.
Custo-caixa de
R$3.173
por tonelada, demonstrando a continuidade na disciplina de custos e alinhado à projeção formalizada.
EBITDA Ajustado de
R$7,3
bilhões, excluindo efeitos não recorrentes, crescimento* de 17%.
Total de
R$1,5
bilhão em proventos pagos, correspondendo a um dividend yield de 6,2%.
*Em relação ao ano de 2023.
Destaques e desafios dos negócios
Matéria-prima proveniente das áreas florestais do Projeto Caetê reduziu custos de produção da madeira, trazendo retorno positivo ao negócio (ver em Projeto Caetê e a Nova Florestal).
Integração das novas áreas florestais foi bem-sucedida e ajustes continuarão sendo feitos ao longo de 2025.
Projeto Plateau: celebração de acordo com a TIMO (Timber Investment Management Organization) para monetização de terras excedentes do Projeto Caetê.
Reestruturação da área de Segurança da Florestal (mais informações em Prosperidade para as pessoas).
Em 2025, a segurança será um foco importante de trabalho.
Desafio para os próximos anos: continuar atuando para a redução do custo de madeira, enfocando melhorias na Silvicultura.
Em 2024, o segmento de celulose foi impactado por desafios logísticos globais que, no início do ano, reduziram a oferta e elevaram os preços. No entanto, com a normalização do mercado no segundo semestre, os preços da celulose recuaram. Ainda assim, a Companhia manteve um desempenho sólido, impulsionado por sua diversificação de seu portfólio, pela flexibilidade comercial e por ganhos de eficiência, gerando crescimento da receita e melhora de margem.
Ganho de mercado com a celulose Fluff eXcel™, que une fibras longas (pínus) a fibras curtas (eucalipto). O produto oferece mais conforto por possibilitar painéis mais finos nas fraldas e nos absorventes, aliados a uma grande capacidade de retenção de líquido.
Aumento da participação no mercado de tissue em relação a 2023. Há perspectiva de aumento da presença nesse segmento nos próximos anos.
Desafio para os próximos anos: atender à crescente demanda por celulose maximizando a rentabilidade e aproveitando a flexibilidade comercial, a diversificação do portfólio e a posição de baixo custo-caixa da Klabin.
Recuperação do mercado de kraftliner em relação a 2023, com aumento da demanda e melhora de preços.
A MP28 possibilitou a ampliação da carteira de clientes de Liquid Packaging Board, atingindo 12 clientes em diversas geografias.
Desafio para o próximo período: conclusão dos testes e etapa de qualificação do papel-cartão na Unidade Ortigueira.
Início das operações da Unidade Piracicaba II (Projeto Figueira), a maior e mais moderna fábrica de papelão ondulado das Américas.
Conclusão do projeto de expansão da Unidade Horizonte (CE), com o início de operação de nova impressora.
Crescimento da expedição de produtos de papelão ondulado para o mercado nacional, com alta de 5,3% em metros quadrados, em relação a 2023. O crescimento da Klabin foi maior que o do próprio mercado, de 4,9%, de acordo com dados da Empapel.
Destaque para o bom desempenho de embalagens para frutas, legumes e verduras (FLV) e para exportação de proteínas.
O negócio de sacos industriais teve desempenho melhor que o registrado pelo setor, mesmo com dificuldades logísticas no Brasil e nos EUA e com a queda na produção de culturas agrícolas relevantes. O segundo semestre foi marcado especialmente pelo crescimento do segmento de cimento.
Desafio para os próximos anos: reavaliar a dinâmica das demais unidades do Sudeste brasileiro para definir o mix de produtos com a entrada da Unidade Piracicaba II.