Manutenção das estradas florestais
Manutenção das estradas florestais
Prosperidade para as Pessoas
Relacionamento com comunidades
Pelo terceiro ano consecutivo, a Klabin superou a meta prevista para a Pesquisa de Avaliação de Impacto e Atuação, que é obter 80% de aceitação nas comunidades em que atua. A Companhia obteve 83,6% de aceitação, um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação a 2023, sendo o mesmo resultado registrado em 2022 e o maior desde o início da medição, em 2016. Santa Catarina alcançou seu maior desempenho até então, com índice de aprovação de 87,2%, um acréscimo de 4,3 pontos percentuais em relação ao período anterior.
A pesquisa é realizada em municípios do Paraná, de Pernambuco, de São Paulo e de Santa Catarina. Baseada na metodologia do Índice de Progresso Social, avalia oito dimensões: percepção de impactos, desenvolvimento econômico, preservação ambiental, geração de emprego, comprometimento, imagem, estímulo social e negócios.
Gestão de reclamações sobre poeira
Os registros de reclamações sobre poeira aumentaram 139% em relação ao período anterior, passando de 136 para 326 chamados, relacionados à operação Florestal no Paraná. Entre os motivos do acréscimo estão a ampliação da operação florestal, que provocou impactos sobre mais comunidades, e a distância dessas operações em relação às fábricas. Em 2024, as rotas abrangeram 261 quilômetros em terras de comunidades, o que corresponde a um aumento de mais de 125 quilômetros em relação a 2023.
O menor índice de chuvas registrado também foi um fator para a maior percepção da geração de poeira nas estradas de terra. Já em Santa Catarina, houve um decréscimo de 22% em relação ao período anterior, passando de 74 para 58 reclamações.
A Companhia trabalha preventivamente para eliminar ou mitigar impactos relacionados às operações florestais e ao transporte de madeira. Antes de iniciar o trabalho em uma região, rotas alternativas são estudadas, buscando, sempre que possível, evitar trajetos próximos de comunidades. Trechos com operação permanente ou de alto volume também podem receber aplicações de agregado e ligante betuminoso, que contribuem para a diminuir a formação de poeira, assim como a umidificação recorrente de vias.
As estradas utilizadas para o processo de colheita e para o transporte de madeira e replantio são preparadas pela Klabin. Para isso, a Companhia realiza a mineração de alguns materiais, como cascalho, saibro ou rocha, que são utilizados para revestimento e manutenção dos leitos dessas estradas.
Em 2024, a Klabin utilizou 356.394,81 m³ de cascalho para a manutenção, o cascalhamento e a regularização de 1.082,90 quilômetros de estradas. A Companhia também disponibilizou cascalho para prefeituras usarem em vias dos municípios. A origem da operação de extração é 48,1% própria e 51,9% de terceiros.
Klabin na Escola
Em 2024, o Programa Klabin na Escola visitou 14 escolas de municípios do Paraná e de São Paulo. A iniciativa leva para os estudantes informações sobre as operações florestais da Companhia, meio ambiente e segurança viária. Mais de 2.800 alunos participaram da atividade, tornando-se multiplicadores das informações em suas casas.
Klabin Demandas Sociais
A plataforma Klabin Demandas Sociais (KDS) foi expandida para as unidades localizadas em Betim (MG) e Jundiaí (SP). Por meio desse sistema, colaboradores podem registrar demandas recebidas em campo, nas portarias das unidades ou por canais oficiais, como o Fale com a Klabin. Após o envio das informações, a manifestação segue fluxo interno de avaliação e tratativa.
Atualmente, o sistema está implantado em 15 unidades, com pontos focais próprios para atendimento: Ortigueira (PR), Angatuba (SP), Monte Alegre (PR), Correia Pinto (SC), Otacílio Costa (SC), Goiana (PE), Betim (MG), Jundiaí TP e DI, Piracicaba l e ll (SP), São Leopoldo (RS), Horizonte (CE), Rio Negro (SC) e Lages (SC). Além dessas, todas as unidades podem registrar demandas pelo canal.
Comunidades envolvidas na expansão florestal
Com a aquisição das áreas florestais provenientes do Projeto Caetê, a Companhia tem-se preparado para compreender o perfil das comunidades em que passará a atuar e o modo como pode mitigar possíveis impactos e contribuir para o desenvolvimento local. Entre as ações previstas para a região estão as seguintes:
-
Diagnóstico da Apicultura e da Meliponicultura;
-
Diagnóstico de Turismo;
-
Complementação dos estudos de caracterização de comunidades tradicionais (leia a seguir);
-
Implementação de melhoria de infraestrutura e logística em rotas de transporte;
-
Incorporação das novas áreas no escopo de atuação socioambiental.
Comunidades tradicionais
A Klabin finalizou o trabalho de caracterização de comunidades tradicionais (quilombolas e faxinalenses) e povos indígenas localizados em um raio de influência de 10 km das suas áreas de manejo florestal. O levantamento é essencial para que a empresa estude e estabeleça medidas que assegurem os direitos desses grupos. Ao todo, foram identificadas e caracterizadas 177 comunidades, distribuídas da seguinte maneira no território:
Os dados também possibilitaram realizar uma análise refinada sobre a presença dos faxinais no território, sendo caracterizadas 15 comunidades, considerando o trabalho atual e o levantamento realizado em 2019/2020. Portanto, há no território de atuação da Klabin a presença de 89 comunidades tradicionais dentro do buffer de 10 km das áreas de manejo florestal da Companhia.
Com base nessas informações, são elaborados planos de ação para avaliar aquelas comunidades que indicaram sofrer algum tipo de impacto da operação e/ou do manejo e aquelas que fazem algum tipo de uso (subsistência/cultural) de áreas da Klabin. A Companhia também está complementando o levantamento com estudos realizados na nova área florestal adquirida com o Projeto Caetê.
O relacionamento com comunidades tradicionais tem como premissa o Consentimento Livre Prévio e Informado (CLPI), que busca transparência na relação com elas e respeito às suas decisões.
