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Avanços no Plano de Conservação da
Biodiversidade

Em 2024, a Klabin publicou seu Plano de Conservação da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, cujo objetivo é alcançar ganho líquido de biodiversidade até 2050, com resultados parciais em 2030 e 2040. Para isso, a atuação da Companhia será pautada por quatro direcionadores: 

1. Evitar e minimizar impactos
2. Aumentar e proteger a biodiversidade
3. Restaurar e conectar áreas
4. Compensar impactos 

O trabalho de estruturação do plano contou com equipe multidisciplinar e um olhar atento para tendências de mercado e práticas reconhecidas internacionalmente. Utilizando a metodologia LEAP (Localizar, Mensurar, Avaliar e Preparar para o relato), a empresa identificou riscos, dependência de ativos ambientais e impactos em serviços ecossistêmicos e nos negócios. O documento estabeleceu locais prioritários para aplicação do plano com base em metodologias globais e em opiniões de especialistas internos e externos. A análise da dependência e dos impactos em relação aos serviços ecossistêmicos foi construída a partir de entrevistas com membros da equipe técnica e operacional da Klabin e com outros especialistas do setor no tema. Também foram identificados os potenciais impactos negativos e positivos para cada serviço ecossistêmico prioritário.

eco sustentável/biodiversidade - tooltip TCFD

Iniciativa global que orienta empresas, governos e instituições financeiras a relatarem os impactos e os níveis de dependência em relação à natureza.

Ao longo de 2024, as seguintes iniciativas relacionadas ao Plano foram desenvolvidas:  

eco sustentável/biodiversidade - lista bullets

Monitoramento da biodiversidade

Anualmente, é feito o monitoramento da biodiversidade em áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) sob gestão da Klabin nos estados do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo. O estudo avalia a influência das operações na conservação ambiental e contribui para a permanência e a identificação de espécies de fauna e de flora ameaçadas de extinção. Atualmente, a Klabin possui nove AAVCs no Paraná, uma em São Paulo e treze em Santa Catarina.

*IUCN: International Union for Conservation of Nature (União Internacional para Conservação da Natureza)

Colaboradores Klabin na COP. 

Participação na COP 16

A Klabin participou de cinco painéis na 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP 16), realizada na cidade de Cali, Colômbia. A delegação da Companhia falou sobre seu Plano de Conservação da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos e os aprendizados com a metodologia da TNFD sobre a certificação de serviços ecossistêmicos, além de apresentar seu case de Finanças Sustentáveis (leia informações adicionais em Governança Corporativa) enfatizando a representatividade dos indicadores de biodiversidade no desenvolvimento de estratégias de finanças sustentáveis e emissão de dívidas ligadas ao tema. 
 
Durante o evento, a Companhia, em iniciativa coordenada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), também participou do lançamento do caderno “Biodiversidade: um compromisso do setor brasileiro de árvores cultivadas”, com 23 exemplos concretos de ações das associadas que estão alinhadas aos compromissos do Marco Global de Kunming-Montreal. Na publicação, um dos exemplos trazidos pela Klabin foi o PEK. 
 
Mais do que compartilhar práticas, o evento foi uma oportunidade de trazer novos conhecimentos para a empresa e de engajar novos stakeholders, fortalecendo o trabalho voltado à biodiversidade. 

Refaunação

Em 2024, a Klabin deu continuidade ao trabalho com o papagaio-do-peito-roxo (Amazona vinacea), animal encontrado no Paraná, que hoje é considerado vulnerável e integra a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção. Foram realizados, entre outros, os treinamentos de adaptação e de simulação de predadores. Essas atividades foram importantes para a soltura e a reintrodução das aves no ambiente natural, realizada no mês de fevereiro de 2025, no Parque Ecológico Klabin (PEK), o que contribui para o reforço populacional na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). A iniciativa integra os KODS.

No período, também foram realizados trabalhos de monitoramento da jacutinga (Aburria jacutinga), espécie de grande importância para a biodiversidade no Paraná e que está sendo reintroduzida na área do PEK. Em parceria com a Casa da Floresta, foram localizadas aves nas proximidades das áreas de soltura, o que permite a avaliação da adaptação e da viabilidade do projeto de reintrodução. Além disso, a equipe técnica do Parque Ecológico Klabin tem rastreado a espécie por transmissões de radiofrequência VHF. Esses esforços são fundamentais para a sobrevivência e o fortalecimento das populações locais de jacutinga.

A Companhia ainda propôs projeto para reforçar a população de gralhas-azuis (Cyanocorax caeruleus), espécie reconhecida como símbolo do Paraná e com papel ecológico crucial no equilíbrio dos ecossistemas regionais. A iniciativa contempla a refaunação e a conservação ex situ (fora do habitat) a partir da reprodução da espécie sob cuidados humanos, na Fazenda Monte Alegre. A região foi escolhida estrategicamente por ser próxima ao limite de ocorrência da espécie, com registros históricos de sua presença em cidades vizinhas. 

Papagaioo-do-peito-roxo recebe acompanhamento no PEK. 

Reconhecimento inédito para o PEK

No ano em que completou 45 anos de existência, o Parque Ecológico Klabin (PEK) foi certificado em bem-estar animal pela Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), que reconhece as instituições zoológicas com os melhores padrões de cuidado com os animais. Graças ao atendimento a padrões de manutenção e manejo de animais silvestres, a Klabin foi a única empresa de celulose e papel a conquistar esse importante prêmio.

Atualmente, cerca de 120 animais de 30 espécies diferentes vivem no PEK. Além do desenvolvimento de programas de reabilitação e soltura de animais silvestres, o parque atua na reprodução de espécies ameaçadas de extinção, na promoção de educação ambiental e em pesquisas científicas.  

Refeições dos animais são preparadas conforme orientações nutricionais específicas para cada indivíduo. 

Conservação de áreas florestais

Dos 911 mil hectares de florestas sob gestão da Klabin, 41% são constituídos de áreas nativas conservadas. Esse cuidado é fundamental para regular o clima, preservar a biodiversidade, conservar o solo e possibilitar a disponibilidade de água.

Além das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) Complexo Serra da Farofa, em Santa Catarina, e Monte Alegre, no Paraná, e do Parque Ecológico Klabin, a empresa passa a gerir também as RPPNs Barra Mansa e Vale do Corisco, situadas na área do Projeto Caetê, no Paraná. Foi formalizada com o Instituto Água e Terra (IAT) a criação da RPPN Samuel Klabin, localizada na zona rural do município de Imbaú, também no Paraná. Com uma área total de 168,90 hectares, a reserva representa  24,43% da extensão total da Fazenda Aracy, que possui 826,55 hectares. 

RPPN Complexo Serra da Farofa.

Controle de exóticas

Um trabalho de restauração que tem ganhado ainda mais força na Klabin é o controle de espécies exóticas invasoras em áreas de conservação, questão que desafia as empresas do setor florestal, principalmente em relação ao pínus. A avaliação de metodologias e a reestruturação de plano de controle foram ações realizadas em 2024 e terão continuidade em 2025. O objetivo é melhorar permanentemente o processo, mitigando riscos para a biodiversidade local. 

Prevenção a incêndios  

Durante o ano de 2024, o Brasil registrou um número considerável de focos de incêndio em diversas regiões e alguns reflexos foram sentidos em algumas das localidades de operação da Klabin. Graças aos protocolos de proteção, a Companhia conseguiu administrar os focos com segurança operacional e esse bom resultado pode ser atribuído ao sistema consistente da empresa para monitoramento de suas florestas e à capacitação de suas equipes.

Câmeras de longo alcance, instaladas em torres localizadas em diversos pontos da floresta, reconhecem imagens de fumaça e geram alertas para uma central de controle. Assim que a ocorrência é confirmada, uma equipe é enviada ao local para combater o foco. Além disso, a Companhia conta com aeronave capaz de transportar água, caminhões semelhantes aos do Corpo de Bombeiros e caminhões-pipa. 

A capacitação é outro aspecto importante para a prevenção e o controle desse tipo de ocorrência. Colaboradores próprios e terceiros são treinados para atuar com eficiência e segurança em casos de incêndios na Florestal. 

O contato próximo com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil locais amplia a rede de comunicação da Klabin, que também conta com telefone 0800 para que a comunidade possa informar sobre focos de incêndio em áreas vizinhas. 

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