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Investimentos

Em 2024, a Companhia destinou R$ 3,3 bilhões a operações e projetos de expansão.

Do montante investido, R$ 845 milhões foram destinados à silvicultura, valor 5% superior ao de 2023, principalmente pela adição das florestas adquiridas pelo Projeto Caetê. Outros R$ 988 milhões foram direcionados à continuidade operacional das fábricas, investimento 12% superior ao de 2023, necessário para fazer face ao avanço do ramp-up das máquinas MP27, MP28 e Piracicaba II (Projeto Figueira) e à inflação.

Por se tratar de visão de caixa, os valores investidos não consideram os investimentos decorrentes das atividades para a expansão da base florestal das controladas por meio das Sociedades de Propósito Específico (SPEs), realizados via aporte de ativos florestais já existentes no balanço da Klabin. Pode haver descasamento temporal entre o valor desembolsado pela Companhia em tais atividades florestais e a entrada de caixa dos investidores das SPEs.

Em 2024, os investimentos em compra de madeira em pé e expansão florestal totalizaram R$ 200 milhões, uma queda de 31% em relação ao mesmo período de 2023, explicada pela aquisição de ativos florestais no Projeto Caetê.

No ano, R$ 802 milhões foram destinados para projetos especiais, valor que representa um aumento de 2% em relação ao investido em 2023, principalmente devido aos desembolsos com o Projeto Figueira. O projeto de modernização da Unidade Monte Alegre, no Paraná, contou com desembolso de R$ 144 milhões em 2024. Os investimentos no Projeto Puma II totalizaram R$ 365 milhões em 2024, redução de 76% em relação a 2023. Projeto Puma II chegou ao final de seus desembolsos.

Em 2024, foram destinados R$ 3,4 milhões em doações ao Rio Grande do Sul, compreendendo materiais, produtos de necessidade básica e valores em espécie. Houve um total de R$ 213,71 milhões investidos em projetos ambientais e um montante de R$ 28,8 milhões voltados para projetos sociais.

Unidade Piracicaba II (SP).

Os investimentos realizados no ciclo mais recente têm mostrado benefícios para a empresa, colocando-a em posição competitiva:  

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Projeto Puma II

Aumento da capacidade de produção de papel-cartão e papel-cartão branco, oferta ao mercado do Eukaliner® e de suas variações.

Projeto Figueira

Eficiência operacional proporcionada por tecnologia de ponta e custo de conversão (produção de caixas) mais baixo.

Projeto Caetê

Redução de raio médio de colheita e da necessidade de compra de madeira futura. Qualidade dos ativos e proximidade com as fábricas diminuem o capex de operação, tornando a empresa mais competitiva.

Projeto Caetê e a Nova Florestal

O investimento no Projeto Caetê tem-se mostrado uma decisão importante para a Companhia, com redução de custos de produção de madeira maior que a projetada. Esse é o resultado de um trabalho integrado e de forte planejamento.

Sem os novos ativos, dada a alta demanda de matéria-prima para o ramp-up das Máquinas de Papel 27 e 28 na Unidade Ortigueira, a Klabin teria de buscar madeira em áreas distantes, em sua maioria adquirida de terceiros, para abastecimento das fábricas. Enquanto aguardava a aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a empresa elaborou um plano de operação que considerava o uso de matéria-prima da Klabin no primeiro semestre e de matéria-prima proveniente das novas terras no segundo.

Com a conclusão da operação de aquisição das áreas, a Klabin começou a explorar os novos ativos, que apresentavam qualidade compatível com os padrões da Companhia. Os resultados dessa estratégia foram os seguintes:

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Eficiência

Trabalho de planejamento considerou o uso de madeira da Klabin em áreas mais próximas às fábricas e em terrenos mais planos, no primeiro semestre de 2024.

Economia

Mais de R$ 500 milhões de redução de custos com colheita e compra de madeira.

Evolução da Máquina de Papel 28 (MP28)

O crescimento da operação da MP28, na Unidade Ortigueira, foi acompanhado pela estruturação de equipe, pelo aprimoramento técnico do equipamento e pela sinergia entre as equipes operacional e comercial. Com olhar apurado para o mercado, a Klabin utilizou a máquina para a produção de kraftliner e papel-cartão. Os produtos foram desenvolvidos e aprovados pelo mercado, reforçando sua capacidade produtiva. São exemplos o papel-cartão White Top Liner, o Eukaliner® White 8k e o Klamulti®. Ainda em 2024, foram realizados testes para a produção de cartão Liquid Packaging Board (LPB), usado em embalagens para bebidas.

Atenta às necessidades do segmento de cartões, a Klabin também deu início aos testes para uma nova linha de cartão branco, a Advance, que poderá ser usada em embalagens de remédios, food service ou caixas de bombons e de leite fresco, por exemplo.

O ramp-up da máquina é feito com a produção de kraftliner e, à medida que os produtos são aprovados, a capacidade de produção de papéis-cartão é aumentada, enquanto a de kraftliner é reduzida. Com a flexibilidade da MP28, a Companhia poderá, nos próximos anos, ajustar o volume de produção conforme as condições dos mercados.  

MP28 em produção. 

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Projeto Puma II é premiado

O Projeto Puma II, maior investimento da história da Klabin, foi reconhecido pelo Prêmio Melhores e Maiores Obras 2024, na categoria Indústria Pesada. Promovida pelo Instituto de Engenharia e pela ConVisão CNC - Central de Notícias da Construção, a premiação contemplou 20 categorias e avaliou tanto os benefícios da obra para a sociedade como as características técnicas e de engenharia. 

 

Divididas em duas etapas, as obras do Puma II contemplaram a construção das Máquinas de Papel 27 e 28, integradas às linhas de produção de fibras, utilidades e recuperação de químicos, e de estruturas que permitem o uso de energia renovável, a gestão de resíduos, o tratamento de efluentes e a redução de emissões. 

Vista aérea da Unidade Ortigueira, que abriga as Máquinas de Papel 27 e 28.

Eficiência na Unidade Piracicaba II

Outro investimento que tem demonstrado seu potencial é a Unidade Piracicaba II (Projeto Figueira), a maior e mais moderna fábrica de embalagens de papelão ondulado do Brasil. Com ela, a Klabin conseguirá atender à demanda adicional gerada pelo crescimento do mercado de papelão ondulado e ganhará market share.

O uso de equipamentos de última geração e a adoção de outras inovações, como o estoque vertical, fazem a produtividade da unidade ser quase o dobro da alcançada em outras fábricas. Com maior volume, o custo de produção da fábrica é menor, o que traz ganhos econômicos para a Companhia.

A chegada da nova fábrica também trouxe desafios. Por sua capacidade operacional para captar grandes pedidos, foi necessário reavaliar a dinâmica das demais unidades do Sudeste para definir o mix de produtos de cada uma. Além disso, a contratação de mão de obra e a realocação de colaboradores entre as fábricas exigiram atenção.

Estoque vertical da Unidade Piracicaba II (SP). 

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Unidade Piracicaba II

Modernização da Unidade Monte Alegre

Tooltip - caldeira

A caldeira é um equipamento essencial na produção de celulose, responsável por processar o licor negro, um subproduto gerado durante o cozimento da madeira. Permite a recuperação dos produtos químicos utilizados no processo e, além disso, gera vapor em alta temperatura e pressão. Esse vapor é usado para produzir energia renovável e, posteriormente, então com temperatura e pressão mais baixas, é reaproveitado nas etapas do processo que requerem energia térmica, como o cozimento da madeira e a secagem de papéis, entre outras.

Com a atualização tecnológica, são esperados ganhos em eficiência operacional, redução de custos, sustentabilidade e segurança:

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eco sustentável/investimentos - blocks 2

Expectativa de até

1.800

novos postos de trabalho no pico da obra

Redução de

7%

no consumo de gás liquefeito de petróleo (GLP), a partir da desativação dos incineradores*

Previsão de startup da nova Caldeira para o quarto trimestre de

2026

*Equivalente a cerca de 5.700 toneladas de GLP, o que corresponde à redução de emissão de 16.700 tCO2/ano. 

Para a construção da nova caldeira, foi necessário realizar obras preparatórias. O prédio administrativo em funcionamento foi desativado para dar espaço ao novo equipamento e um novo prédio foi construído próximo à portaria da fábrica. A nova estrutura começou a ser usada já em 2024, com ganhos em bem-estar e segurança para os colaboradores.

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